Há dias em que tanto se quer realizar e nada é realizado. São dias que poderiam render pelo menos um gasto de tempo útil com coisas úteis e não gasto desnecessário com a letargia . Ele percebia que o dia estava em seu fim e, por fim, deixava que a letargia o vencesse...
Cada um é realizador do seu tempo e dos seus propósitos. Haveria uma força maior que o trazia para baixo quando queria se levantar para algo fazer. Era mais do que metafórico. Era também físico. Era também psíquico.
Sabedor do despreparo próprio de si naquele momento, não queria que esses fossem plurais em sua vida.
Seja ou não entendedor dos entendimentos necessários para uma partida, isso não garantia que algo fosse mudar.
Estava travado pelas amarras da inércia. Não se conquista nada sem metas. Sem direcionamento não há caminho necessário. Essa perspectiva o tirava das amarras da inércia e o colocava na prisão do mundo sobre nada. Livro sobre nada.
Ele existe, porém está cheio da mais pura arte poética. Se o seu mundo sobre nada se tornasse cheio de arte poética seria inacreditável. Principalmente pelo fato da inércia ser mais presente do que ações sejam elas quais fossem. Até as poéticas.
Mais uma vez sabedor do que o vence isso mudaria alguma coisa? Eis que tentaria. Mais uma vez tentaria.
Divagações de uma mente insana.
Onde a sutileza das entrelinhas esconde sob si idéias sensatas e insensatas. Lugar de idéias convexas que se unem para tentar externar o clamor de sentimentos congruentes.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
Vida as segundas
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Tentativas de não esquecimento.
sábado, 26 de dezembro de 2009
O que fazer.
domingo, 1 de novembro de 2009
Meio de tudo
Precisava daquela água.
Sentia-se seco por dentro.
Dentro de si, sentia-se vazio.
Esse vazio que encabula seus sentimentos.
Queria beber essa água o mais rápido possível.
A culpa de sua sede era tão somente a preguiça por ele aceita.
Passou a andar no meio do outros.
Era levado pela multidão.
Sentia sede no meio da multidão.
Lá não havia água.
Poucas pessoas procuravam por água.
Muitas haviam cansado de pedir.
Sentia-se fraco por estar ali sendo levado para qualquer lugar que a multidão o levasse.
Quer sair dali.
Observa cada um ao seu lado.
Percebe a inexpressão de muitos.
Era mais fácil andar no meio da multidão.
Passou a buscar espaço entre as pessoas a sua volta.
Procurava sair dali.
Começava a sentir um cansaço descomunal.
Seria aquele esforço necessário?
Sentia sede.
Precisava sair dali.
Quanto mais buscava a saída, mais sede sentia.
Espremia-se entre as pessoas.
Esticava seu braço com a mão aberta já por esperar sua recompensa.
Queria aquele copo com água.
Sabe que vale a pena.
Muitas pessoas estavam escondidas no meio da multidão.
Era bem mais fácil seguir o fluxo do pensamento comum.
Seguir os questionamentos comuns era sensato para aqueles que ali estavam.
Queria questionar seus questionamentos.
Ao final conseguiu sair do meio de tudo.
Pode perceber como havia muitas pessoas ali.
Estava a beber aquele desejado copo com água.
Agora sim, sentia-se vivo.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Aquele poeminha de segundo grau.
Agradecimentos
Há sempre quem diga;
Que o tempo é injusto;
Porque para alguns;
O que é bom não dura muito.
Mas não se preocupe;
O tempo é sempre um bom remédio;
Porque entre outras coisas;
Serve para espantar o tédio.
Uma vez me disseram:
Quando eu estava aí me divertindo;
Nem vi o tempo passar;
Mas quando passou, me deparei sorrindo.
Sorrindo não só de alegria;
Era um misto também de saudade;
O que de alguma forma;
Também não escondia a felicidade.
Quando falei contigo, e você me lembrou;
Daqueles momentos, que viraram história;
Senti meu coração apertar;
Mas logo lembrei: foi a glória!
Talvez o tempo não seja tão injusto;
Ele nos permite mudar;
Ele nos faz pensar.
O tempo passa;
As pessoas mudam;
A vida muda;
Este é o ciclo dos acontecimentos.
Nós podemos achar que passou rápido;
Um minuto, um segundo;
Mas ele nos permitiu viver;
Para poder sorrir e também sofrer.
De algo eu não posso reclamar;
Por pelo menos um segundo;
Pude te olhar profundo;
Naquele momento, você era meu ar.
Agora penso nos momentos;
Nos quais você estava aqui;
Foi rápido, mas durou o suficiente;
Para não sair da minha mente.
Obrigado Tempo!