Ele estava cansado do marasmo.
Tudo passava desapercebido.
Na noite de um dia qualquer desses, uma ligação cala sua boca.
Mudança desesperada.
Não sabia como lidar com isso.
Parece que acordou o seu juízo.
É mesmo.
Depois daquela só pode.
Pois não estava afim de ficar nessa de lidar com os acontecimentos diários e agora queria contar uma história.
Queria agora dar vida a personagens que não fossem ele.
Que tal pensar em João e Maria?
Seria o seu João e Maria.
João que morava longe, porém perto de Maria, queria apenas poder entender com a ajuda Maria, as questões freudianas que ele vivia diariamente, podendo também analisá-las e conceitua-las.
Eles depois, foram mais longe.
Sentia saudade quando não a via.
Bom, João queria saber de Maria como seria quando eles se separassem.
Maria disse que tudo ia dar certo.
Como será que dará certo?
Dará sim senhor, pensou João.
Maria sabia que ia ver como tudo seria.
E João agora na rota contrária.
Ia pra mais longe.
Mais ai, pensou ele, tinha que ser forte e tomar as rédeas da sua vida.
Maria não entendia o que se passava.
Nem poderia, de tão pronta decisão, alheia as vontades de João.
João estava atônito para "maquinar" algo a fazer.
Humm, será que ele conseguirá obter o êxito necessário?
Ele pode ir mais longe.
Ser mais esperto e tentar ser mais austero com suas vontades.
Bom, Maria não sabia como ajudar.
Ela já ia longe, quando soube.
João ia deitar.
Estava com sono.
Iria pensar deitado.
Porque ele não é besta.
E Maria sabe disso.
2 comentários:
Adorei o final: "Porque ele não é besta. E Maria sabe disso." É isso ai... Sabemos né gato, segredo!
Marrr minino!
Achei o teu blog bem por acaso e já sou fã...
Parabéns!
Abraço,
Ediane Soares
http://afilopoesia.blogspot.com
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