quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ela

Estava ansioso em sua espera.
Não podia aguentar mais tempo.
Achava interessante como sua vida e suas espectativas mudavam quando ela estava por perto.
Era como se ela fosse sua fonte de vida e alegria.
Ela sempre o surpreendia.
Queria esperá-la para lhe fazer uma surpresa.
Ela como sempre chegou antes, e acabou fazendo a surpresa.
Ela tem seu "ar" especial.
Conquistava as pessoas com sua atitude.
Ele credita nela uma confiança intima.
Eles se entendem.
Já passaram do bem ao mal juntos.
De volta ao bem, percebem o que realmente mudou.
Essa andanças mostraram que cada um podia ser muito.
Mas que continuavam os mesmos, juntos.
Era como se ela nunca tivesse se distanciado.
Quando ela estava por perto, ele sentia algo especial.
Sentia-se de mãos dadas com ela.
Sempre juntos.
Era o que ele sentia.
Não importava onde ele ou ela estivesse.
O que importava era o que eles sentiam.
Nunca havia pensado que alguém fosse mudar sua vida dessa forma.
Que alguém fosse fazer com que seus planos mudassem.
Fazer com que os novos rumos fizessem mais sentido do que os antigos.
Ela o revigorava de suas rotinas.
De suas andanças por lugar nenhum.
Ela lhe dava o rumo certo.
Ela lhe deu o seu rumo.
Ele queria ser bom e justo o bastante para merecer tê-la por perto.
Queria poder sempre olhá-la nos olhos.
Ouvir suas risadas baixas.
Naquela noite, naquela mesa, naquela situação confusa eles foram deixados próximos.
Talvez, ele ainda não soubesse qual o sentimento mais valoroso que se podia sentir por alguém.
Agora ele sabe.
Basta olhá-la.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Livrai-o

Quando se deparava com as consequências de suas escolhas, ficava sempre a imaginar se houvesse sido diferente.
Não são momentos de arrependimento.
São momentos de curiosidade.
Se fora escolhido por sua própria vida, deveria vangloriar-se de poder tê-la de volta.
Havia deixado sua escolhas de lado e agora no comando de suas decisões sentia-se livre.
Livre o bastante para agregar novas escolhas que acrescentam à sua vida, e não o contrário.
Se o antes o ensinara, deveria agradacer ao antes.
Agradeceria da sua própria forma.
Sua liberdade não conta os dias.
Ela encanta os dias.
Mais do que nunca, seria imprenscindível estimular seu crescimento, pensa-lo e realiza-lo.
Quando começou a andar sozinho não tinha idéia de que caminho seguir.
Seguia sem rumo.
Rumos distantes e desconhecidos.
Pensava em cada dia como mais um, apenas.
De repente, nesses momentos de epifania tomara novas decisões.
Mudara de rumo, e dessa vez, com uma determinação que o excitava para o adiante.
Hoje pensa em tudo e olha para trás com menos rancor que antes.
Olha para frente com mais coragem.
Enfrenta e aborda os obstáculos.
Tornara-se mais forte do que queria.
Mais cético do que deveria.
Mais ainda era humano.
E nunca deixará de ser.

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