terça-feira, 29 de abril de 2008

Meu encontro


Ao receber o convite não demonstrou vontade.
Não curtia muito aquele local, e com certeza iria se sentir deslocado.
Estava com os seus e isso era por demais reconfortante.
Os seus foram ao encontro de outros.
Todos congratulando-se, e ele a observar os movimentos alheios.
Todos a dançar e ele a observar.
Muitos o conheciam por sua fala fácil.
Mas poucos sabiam desse útil segredo.
Não estava só.
Precisava relaxar de tudo o que se passava.
Olhares desencontrados e tímidos o faziam se calar.
Todos levantaram pra curtir um pouco do local e do momento.
Precisava falar.
Pediu-lhe um.
Tudo começou ali.
Passado um mês do encontro veio o reencontro.
Começaram tímidos e calados.
Era por demais calada.
Gostava dessa forma.
Desde o início os olhares falavam por si só.
Aquelas viagens solitárias haviam acabado.
Ficavam a ver o tempo passar e a planejar coisas.
Sonhos.
Devaneios.
Ele se sentia bem.
Parecia irreal.
Ainda parece.
Não imaginava que alguém compreenderia seus devaneios facilmente.
Talvez porque compreendesse os dela da mesmo forma.
Dois loucos.
Era um momento de transição para ambos.
Juntos pelas circunstâncias.
Sente-se sortudo.
Não pensavam nos limites.
Estavam sempre juntos.
O silêncio tornara-se implícito.
Havia de lidar com as pessoas.
Suas brigas eram inocentes.
Assim como o coração de ambos.
Aprendia muito com ela.
Sente-se ligado a ela.
Sente saudade.
Sabe que não é a proximidade que os une.
E nem a distância que os separa.
Não se imagina a viver sem aquela graça.
Acompanhou as mudanças.
Sabia que havia mudado as relações.
Os locais e as pessoas.
O essencial não mudaria.
Sabe o quanto é especial estar junto.
Quando estão.
E estão.
Dois pontos distantes convergem em um vértice igualmente longe.
Havia de acontecer.
Ainda acontece.
Acontecerá sempre.

I'm Yours

Well, you done done
me and you bet I felt it
I tried to be chill
but your so hot that I melted
I fell right through the cracks,
and I'm tryin' to get back
before the cool done run out
I'll be givin it my best test
and nothin's gonna stop me
but divine intervention
I reckon it's again my turn
to win some or learn some

I won't hesitate
No more, no more
it cannot wait,
I'm yours!

Well open up your mind
and see like me
open up your plans
and damn you're free
look into your heart
and you'll find love love love
listen to the music of the moment
maybe sing with me
Ah, la peaceful melody
It's your God-forsaken right
to be loved, love, loved, love Love

So I won't hesitate
No more, no more,
it cannot wait
I'm sure.
There's no need to complicate
Our time is short
This is our fate,
I'm yours!

I've been spendin' way too long
checkin' my tongue in the mirror
and bendin' over backwards
just to try to see it clearer
my breath fogged up the glass
and so I drew a new face and laughed
I guess what I'm a sayin' is
there ain't no better reason
to rid yourself of vanity
and just go with the seasons
it's what we aim to do
our name is our virtue

I won't hesitate
No more, no more,
it cannot wait
I'm sure.

There's no need to complicate
(Well open up your mind and see like me)
Our time is short
(open up your plans and damn you're free)
it cannot wait, I'm yours!
(look into your heart and you'll find love love love)

No, I won't hesitate
(listen to the music of the moment come and dance with me)
no more, no more
(ah, la one big family)
it cannot wait, I'm sure.
(it's your god forsaken right to be loved, love, loved, love)

There's no need to complicate
(well, open up your mind and see like me)
Our time is short
(open up your plans and damn you're free)
this is our fate, I'm yours!
(look into your heart and you'll find love love love love)

no, please, don't complicate,
(listen to the music of the moment come and dance with me)
our time is short
(ah, la happy family)
this is our fate, I'm yours!
(it's our god forsaken right to be loved, love, loved, love)

no, please, don't hesitate
(listen to the music of the moment come and dance with me)
no more, no more
(ah, la peaceful melodies)
it cannot wait,
(it's you god forsaken right to be loved, love, loved, love)
the sky is yours!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Observador e observado

Nem tudo parecia tão calmo.
Talvez porque estivesse em um ponto onde ele próprio tomasse conta de suas predileções.
Uma bela recaída nos sentimentos secretos o faziam pensar em si.
Mas em si?!
Não pensava no que as outras pessoas o proporcionariam.
Pensava no que podia proporcionar a si mesmo.
Como que uma bela noite, em um local animado onde poderia realizar desejos.
Os seus, e os de pessoas desconhecidas a dançar.
A bebida o fazia pensar em tudo e todos.
Sentia-se desejado.
Desejaria alguém?
Talvez sim, mas sentia-se bem demais pra se doar por completo.
Talvez esse seria seu principal erro naquele momento de sua vida.
Havia passado sua vida a agradar as pessoas e achar que isso o agradaria por conseqüência.
Sentia-se "ótimo" para aquelas pessoas ao seu redor.
O som fazia com que as pessoas a sua volta dançassem freneticamente.
Não a ele.
Não se sentia culpado por não ter mais a antiga "responsabilidade" de agradar.
Havia escutado demais de alguns que não deveria mais agir assim.
Interessante pensar que algumas palavras soam como um remédio que faz efeito não na hora desejada, mas sim, algum tempo depois.
Ele pensava no que havia escutado sobre os seus limites, e que as pessoas não os respeitavam.
Como o passado poderia ser tão providencial?!
É muito mais fácil concordar com repreensões justas do que com atitudes impulsivas.
Fora por demais inconseqüente quando o pediam algo.
Queria estar sempre a postos.
Mas não se sentia justo exatamente por não estar respeitar a si.
Muitas pessoas o observavam.
Não só ali naquele local, onde o som regia o balanço dos corpos e das bocas.
Havia muitas se tocando e exigindo da próxima uma atenção desesperada.
Gostava daquele momento voyeur.
Gostava de ver os enlaces a sua volta.
De ver bocas fiéis e outras quase que fugitivas.
Sentia-se fiel a si mesmo.
Havia sido fiel.
Mesmo assim nenhum prêmio recebera.
Ele andava por entre as pessoas a pensar que era mais caça do que caçador.
Porém, sentia-se uma “caça” inteligente.
Só seria caçado se permitisse.
Não gostava de pequenas lutas nem de pequenas argüições.
Como se estivesse em um pedestal, e as outras pessoas nos degraus abaixo por não saberem contemplá-lo da forma merecida.
Alguém o observava.
Mesmo fora daquele local era observado.
Fora punido por não saber respeitar seus próprios limites.
Ele continuava a andar entre as pessoas a procura daquelas que o satisfaziam.
Não colocaria mais de lado aquelas pessoas.
Hoje seus passos são seguidos não somente por olhares.
Mas por pensamentos.
Sabia disso.
Ainda mais porque sabia o quanto queriam podá-lo de sua liberdade novamente.
Saberia lidar com isso novamente?
Há uma certeza vindo de dentro.
Sabia lidar com sua liberdade vigiada.
Não mais queria a pena da inconseqüência desnecessária.
Queria ser contemplado e não observado.
Ainda pagava caro por sua rebeldia.
Hoje não mais o é.
A rebeldia das pessoas chamava sua atenção.
Porém, sabia que não mais haveria de ser assim.
Encostado a um canto solitário ficara a observar todos.
Tentando transpor sua punição àquelas pessoas a sua volta.
Não pensava em nada mais, além do quanto poderia sentir-se rebelde por estar a observar os devaneios, os olhares, toques e beijos alheios.
De repente pegaram-no pelo braço e o levaram para onde queria ir.
Queria apenas ficar em paz.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Linda


Havia tempo que estava a esperar por aqueles parabéns.

Queria poder falar-lhe.

Dizer que a ama e o quanto queria que tudo desse certo.

Sentia que ela havia achado seu caminho.

Talvez não fosse o certo, mas mesmo assim a admirava.

Reconhecia sua coragem por enfrentar os maiores obstáculos.

Nossas lutas internas sempre o são.

Aqueles pensamentos que nossos corações maculam.

Pensamento que nos impedem de fazer coisas que seriam ou pareceriam ser sensatas.

As vezes a razão deve ser considerada, pois nosso coração pode nos trair.

Hoje podemos pensar em algo e amanhã ver que isso se tornara passado.

Lembrava de seus lindos cabelos.

Do seu sorriso encantador.

Apaixonara-se por suas convicções.

Mesmo não estando próximos, sua imagem ainda coloria o sorriso daquela figura quase angelical que ficara em sua mente.

Ele sabia o quanto ela era especial.

Lembrara de quando conversavam, e ela ficava a reclamar sobre as dificuldades de estar ali, e de que sofria por tentar mudar rumos quase intransponíveis.

Hoje lembrava daquela linda moça que enfrentou seus medos e foi a luta.

Buscar algum lugar pra si, mesmo sem saber o que isso custaria.

Sabia que aquele coração aparentemente forte escondia sentimentos como medo e tensão.

Por isso a admirava.

Sabia que ela havia enfrentado todas as barreiras possíveis para poder se desvencilhar de tão triste realidade.

Hoje as pessoas lembram dela e a saúdam.

Falam de sua força e coragem.

Mesmo aquelas em que a crítica vinha sempre antes do que qualquer cumprimento.

Sabia que ela havia aberto um caminho.

Ou vários.

Sabia que ela a entendia como ninguém.

Ama-a por demais.

Ela havia se tornado um exemplo próximo.

Não por motivos pífios e simplórios.

Mas porque mesmo errante, se mostrou mais próxima dos certos do que "muitos" justos.

Não a admira porque a ama.

Admira-a porque a julga merecedora do seu amor.

Em muitas de suas melhores lembranças, ela se fazia presente.

Tem a certeza de que um dia ficarão próximos novamente.

É uma de suas maiores certezas.

Amo.


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Passos


Não é todo dia que se pode ficar a pensar sobre o que é especial na vida.
Ele disse alguma coisa sobre a importância da vida.
Talvez não saiba como lidar com isso.
De repente tudo pode ser bom demais.
Ou ruim na mesma proporção.
Falava algo sobre gritar bem alto.
Para celebrar ou estravasar suas frustrações.
Mas o que fazer com tantas dúvidas?
Achava que deveria estar cheio de certezas.
Algo que viu o fez pensar em andar sobre uma corda bamba.
Havia prometido muitas coisas para si mesmo.
Pensava que a vida deveria dar mais razões em vez de escolhas.
Muito se preocupava sobre coisas tentadoras.
Não sobre algo que não poderia e nem sobre o que deveria.
Estava bem para refletir sobre o que seria ruim.
Caminhava a passos meio que seguros.
Sempre me dizia que queria estar se sentindo seguro.
Pensava que estava.
Está ou não?
Acho que sim.
Situações desejáveis e indesejáveis são corriqueiras.
Todos o diziam para tentar aprender a lidar com ambas.
Nem se vangloriar pelas desejáveis nem se desesperar pelas indesejáveis.
Sabia em seu íntimo que estava bem.
Então?
Queria apenas caminhar...
Sem pensar no tempo.
Nem pra onde ir.
Olhar o céu azul cheio de nuvens que obrigavam sua imaginação a apreciá-las.
Sabia que havia obstáculos repentinos.
Impressionava-se com sua inesperada coragem.
Não acho que iria parar tão fácil.
Não o faria de forma alguma.
Gostava dessa forma de viver ao lembrar que estava se dando novas chances.
Como disse: queria apenas caminhar a passos largos...
Imaginar que nesse caminho todos o observavam.
Queriam lhe dar toda confiança.
Assim não poderia deixar que pensamentos desastrados o tirassem de seu foco.
Muitos disseram estar a esperar por ele no fim da estrada.
Outros em alguns pontos da estrada para que ele não fizesse esse caminho só.
Realmente não fazia sentido sentir-se solitário.
Agradecia a todos por onde andava.
Disse que cada passo adiante era conjugado a uma razão por fazê-lo.
Queria aproveitar que o dia está lindo.
Pense bem nisso.
Faça-o antes que a noite caia.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Jardim de Inverno


De manhã o vento estava soprando forte, fazendo as vezes de um lindo assobio.
Vinha frio e calmante.
Ele podia se lembrar do quanto adora esse tipo de sensação.
Lembrava de várias coisas.
De coisas belas, como as flores silvestres o são.
Sonhava com um lindo campo cheio de flores, a colorir uma paisagem bucólica.
Queria estar sentado nesse campo sentindo essa brisa agradável.
Lembrava das melhores pessoas.
Não daquelas que ganharam prêmios nobel ou coisas do tipo.
Lembrava daquelas próximas que amava.
Daquelas que com o sorriso se identificava.
Queria sentir o perfume de uma linda flôr.
Aquele perfume sutil e feliz.
Elogiar seu perfume e se encantar com sua beleza.
Imaginava-a com toda a sua graça e força.
Achava-a forte.
Não a via como um tipo de beleza fugaz.
A imaginava como parte do mais belo jardim.
Nem todos os dias podia ficar a contemplar algo tão belo.
A sua paisagem matinal permitia sonhar com este lindo campo, cheio de lindas flores.
Embora suas divagações fossem íntimas, sabia que os sensíveis a sentiriam.
Nem todos podiam compreender sua contemplação.
As vezes o achavam estranho por ser restrito.
Por ser único pra alguns.
E o mesmo para muitos.
Assim como as flores.
Existem muitos tipos.
Muitas cores e formas.
Algumas com delineios mais requintados.
Outras simples.
Contemplava-a de forma especial.
É especial.
Queria não esquecer de sua beleza.
És bela como um lindo sorriso.
Sentia-se seguro.
Sentia-se acompanhado.
A amava da mais bela forma.
Daquela que faz a paixão sentir-se inspirada.
Não se trata de amor carnal.
É um tipo de amor único.
Daquele que não se pode explicar com palavras.
Mas que se reconhece com um sorriso.
Minha flôr.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Self Love


Há muito pensava que o amor próprio dava forças para persistir em outros amores.
Hoje o peso da mudança o fez crer que o amor próprio é o mais importante, porém injusto às vezes.
Livrar-se-ia de dores maiores ao acreditar que podia amar-se e ser amado em intensidade igual ou maior.
Ele achava que existia algo.
No final, parece que não.



Self Love


I look around

I see couples happy

I look to me and i fell myself happy

I have someone

I can´t see me on your eyes

I have someone

Someone who don’t love me

Someone who i care about

Someone who makes my life have a sense

I find a letter, and i am not on there

The old love is closer than the past

The people says an old love can be a regret

Oh no, what am i doing?

I need my self-love

To fly like a bird

Stronger and decided

To look to you and get a decision

I love someone

My heart beats it on

I need a kiss

And i don’t feel it burns from you

Master

Give me the self-love

To be stronger, to loves me more

But what am i doing?

If i love you

And i feel my life is on you

I wanna care

Care for me

But i am not a loser

I will fight for you

Cause i believe

That this war isn´t over

Oh no, what am i doing?

I need my self-love

To fly like a bird, stronger and decided

And i am decided to fight for you

Against storms

And old loves

What am i doing?

I need my self-love

That´s a sacrifice

And i am on it for you

Cause i love you




O tempo dói no coração daquele sofredor que julgava aquela dor infame a cada lágrima derramada.
Muitas caíram.
Caíram.
Hoje pensou estar forte.
Não estava tanto quanto imaginava.
Não pelo mesmo motivo.
Mas pelo novo.
O novo se mostrou doloroso.
Sentiu raiva.
Não acreditava estar passando por aquilo novamente.
Porém deparou-se com momentos de lucidez.
Sentiu-se forte rapidamente.
Algo o fez crer que dores sempre existirão.
O que mudou foi a forma de lidar com as mesmas.
Queria a renovação plena.
A renovação pessoal.
Sentiu-se feliz.
Algo o fez forte denovo.
Era o seu amor próprio.

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