sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Pense nisso

O reconheciam por sua amabiliadade.
Disseram que ele era conciliador.
Sabia que o era.
Se coloca dessa forma como escudo contra problemas banais.
As pessoas gostam disso, perder tempo resmungando sobre coisas banais.
Não poderia passar a vida toda a evitar problemas entre os outros.
Começava a criar os seus próprios.
Entre suas falas engraçadas e despretenciosas, seu olhar atento analisava as situações.
Tentava perceber em cada um a receptividade do que falava.
Acham que suas falas o impedem de ser atencioso e sério.
Seriedade não impõe tão somente uma forma de se portar.
Uma pessoa que busca viver uma vida de correição também está se portando de forma séria para a sociedade.
A bondade esconde a maldade.
A suposta maldade desconsidera o arrempedimento.
Algo precisa ser falado também.
O injusto precisa ser desclassificado.
Classificava o que de melhor podiam lhe proporcionar.
Queria deixar de lado o alheio e ficar somente com o seu.
O problema é que os "seus" fazem parte do seu "eu".
Voltava ao início da pergunta.
O que fazer?
Pensava em respostas para as atitudes alheias.
Muitos não desprendem tempo com isso.
Preocupam-se com suas próprias e "dignas" razões.
Continue a conciliar.
Quem não pode ser melhor, não devia atrapalhar quem pode sê-lo.
Reflita.

sábado, 15 de novembro de 2008

Leia

O que está escrito não será mais apagado.
Pode até não ser lembrado.
Mas está escrito.
Escreveu para ser lido.
Talvez por ele mesmo.
Ou para os outros, quem sabe.
Tudo depende do dia.
De como está se sentindo.
De como irá sentir-se depois.
Cada um compreende da forma que pode.
Ou que quer.
Ele poderia escrever algo profundo sobre a sua compreensão da vida.
Poderia escrever sobre nada.
O profundo poderá parecer superficial.
E o nada, epifânico.
Nunca disse ser tudo.
Nem nada.
Há momentos em que tudo merece ser lembrado.
Porém acaba sendo esquecido.
Há momentos em que algumas lembranças merecem ser esquecidas.
E serão sempre lembradas.
Algumas pessoas escrevem a vida com canetas coloridas.
Outras com canetas sem tinta.
Muitos escritos são guardados por tempos e tempos.
Outros jogados foram logo depois de escritos.
Será que vale a pena escrever o que não se quer lembrar?
Será que é justo eternizar somente o memorável?
Não se pode escrever sobre tudo.
Viveria-se para escrever.
Sendo assim, não sobraria tempo para viver.
Espera-se que as leituras o ajudem.
Pensa que as leituras abrem as portas da imaginação.
Mas que por favor, não tire os pés do chão.
A realidade as vezes pode ser cruel.
E boa demais também.
O real pode parecer irreal.
Mas não faça do irreal, real.
O que está escrito, pensa ele.
Só quer ser lido.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

New winds

Antes de qualquer descrédito, ele tentava perseverar.
O "adiante" parecia longe demais, porém alcançável.
Essa mistura de poder e não poder é algo que recheia a cabeça de qualquer ser humano.
Há dias em que tudo se pode.
Dias em que nada se acredita.
Sentir-se único faz bem pro ego.
Não há ninguém igual.
E espera-se que ninguém fique sozinho.
Não adianta ser o que se quer ser.
Caminhar só, é importante.
Reflexivo.
Mas que não seja intensivo.
Repetitivo.
Que não dure muito.
Melhor não ficar só.
A luz pode estar mais longe do que o usual.
Realmente há dias em que ela está mesmo.
Desde que passou a perserverar o céu ficou mais azul.
O sol mais agradável.
A saudade mais amiga e menos carrasca.
Cada passo dado foi comemorado.
E ainda deverá comemorar mais.
Lembrava-se do antes.
De algumas qualidades do antes.
E que hoje são importantes.
Estavam guardadas, escondidas pelo desuso.
Voltaria ao passado para buscar isso.
Só para buscar.
Porque o hoje o espera.
E prospera.
Não só ele.
A todos.
Porque sabe que não está só.
Irão juntos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Amigos

Sentia-se longe de algumas partes de si.
Sentia-se longe de pessoas que fazem parte dele.
Sente-se um tipo autônomo dependente.
Procura resolver seus problemas rotineiros sozinho.
Mas a saudade quando aperta, faz seu coração ficar pequeno.
Fica a viajar pelas lembranças dos que estão longe.
Ele está longe de sua origem.
Sente-se um cidadão do mundo.
Querendo sempre conhecer mais lugares.
No distante, encontrou pessoas de longe também.
Pessoas que nunca cruzariam seu caminho.
E que agora o ajudam a seguí-lo.
Mudar o tornou mais independente.
Mais astuto.
Mais amável.
Mais cruel.
Lembrava dos momentos de alegria.
Onde podia rir com os seus amigos.
Lembrou dos desabores que passou juntos a eles.
Eles estavam sempre próximos para ajudá-lo.
Ele procurava estar sempre próximo para ajudar.
Lembrava dos amigos que havia deixado em sua terra.
Daqueles que mesmo sem laços sanguíneos haviam se tornado a sua família.
Gostaria de celebrar cada um deles.
Pois todos foram, e ainda são importantes.
Possui amigos que nunca viu.
Olhava para o céu e agradecia por cada amizade.
Ele realmente havia sido abençoado.
Cada amizade acrescentava algo de especial ao seu ser.
Essas pessoas tão especiais o faziam ficar mais perto de sí.
Que continue sendo assim.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Adeus

Da janela de seu quarto podia avistar uma grande nuvem.
A chuva parecia ser um prenúncio de momentos reflexivos.
Decidiu sair de casa.
Sentir essa chuva de perto.
Andava de cabeça baixa e podia ver diante de seus olhos a correria das pessoas.
Enquanto uns fogem, outros vão ao encontro de alguém ou de algo.
A expressão impaciente das pessoas o fazia querer aproximar-se.
Falar-lhes que hoje elas poderiam se libertar.
Do que quisessem.
Poderiam deixar as preocupações de lado ao parar de questionar.
Ele havia decidido enfrentar por não mais querer perder tempo.
Os primeiros pingos caíam gelados e tímidos.
Olhou pra cima e pode contemplar milhões de pingos em diferentes posições caindo ao encontro da terra.
Era um lindo balé, onde nenhum dos participantes errava.
Nenhum toque.
Nenhuma discussão.
A harmonia da natureza acabara por sensibilizá-lo.
Era a hora do adeus.
Hora de dizer adeus a atrasos.
A desencontros.
Andando pela rua, percebia que olhares o perseguiam.
Sentia que lhe questionavam por andar na chuva, como se nada estivesse acontecendo.
Seu olhar buscava pessoas que fugiam da chuva ao tentar se abrigar onde pudessem.
Realmente seria a hora do adeus.
Da última saudação ao que lhe preocupava naquele dia.
De si mesmo.
Queria mais razões.
Suas escolhas erguiam paredes de dúvidas.
Escolhas sem razão.
Muito do que aconteceu não foi desejado.
Queria coisas que não acontecem.
Sonhava.
Vivia sonhando.
Como se andar na chuva resolvesse tudo.
Sentia-se melhor.
Dessa forma, havia resolvido algo.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Ser

Você já pensou no que fazer hoje?
Ele estava pensando nisso.
Ia mais longe ao pensar em quem seria hoje.
De contador a assassino.
De santo a pervertido.
De tudo um pouco.
De algumas coisas muito.
Não importa o que ele quisesse ser.
Depende apenas de como ser.
Ele é melhor do que imaginam.
E bem pior também.
Veio santo.
Tornaram-no perigoso.
Muitas feridas se fecham.
Novas se abrem.
Tudo esta relacionado a uma nova perspectiva que amanhã será velha.
Tudo mudou.
O passado bate a porta.
A porta está fechada.
Não se importa mais com quem passou.
Só com quem ficou.
Havia passado por pessoas que realmente não mereciam sua atenção.
Não precisa ser atencioso dessa forma.
Nem mais será.
Ele ri de todos por parecerem iguais.
Não mais seria comum.
Nem conseguiria.
Apreciar o comum é diferente de ser.
Algo mudou pra sempre.
Agora não venha reclamar.
Não tem mais volta.
Nem queria que tivesse.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Diga o que quiser

Ele a viu passar e não imaginava que ela seria sua "mudança".
Muitas coisas mudaram desde então.
Muitos conceitos mudaram.
Tornara-se observador desse mundo de uma forma crítica.
Observava as pessoas e se sentia distante do mundo em que a maioria vivia.
Antes de tudo acontecer ele vivia como as outras pessoas vivem.
Agora vive entre questões freudianas e o planejamento de algumas vidas.
Todos os dias pareciam iguais.
Uma de suas vidas pedia socorro.
A outra, calma e quietude.
Uma queria partir.
A outra queria ficar.
Ambas deveriam ter partido.
Uma delas não quer mais mudar.
E certo que algo deveria mudar em ambas.
Ambas deveriam parar de brigar.
Deveriam se entender.
A falta dela mexia com sua harmonia.
Sabia exatamente o que lhe deixava transtornado e letargico.
Não podia depender das pessoas dessa forma.
Às pessoas, daria sua alegria.
E não seu descompasso.
Sonhava com coisas descompassadas.
Dizia-se descompassos.
Todas as mudanças serão difíceis.
Mas será suportável.
Diziam-lhe para ser mais altivo.
Deveria perdir mais perdões.
Deveria afirmar mais suas colocações.
Deveria não mais dizer "acho".
Deveria "pensar que".
Pensava demais em agir.
Planejaria tudo pela última vez.
Não podia mais deixar o tempo passar.
Seus crimes já haviam sido descobertos.
Já fora condenado e solto.
Essa apatia diária era uma forma de prisão.
Libertar-se-ia dessa tortura.
Seria sua próxima missão.
Já é.
Tomem cuidado.
O melhor ainda está por vir.
Já está vindo...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Minhas Rosas

O amanhecer trouxe consigo uma realidade saudosa.
Aquele seria um dia intrigante.
Ele sabia que seria.
Sente-se perdido.
Sente-se só.
Ainda tem muito na vida.
Ele não havia perdido nada.
Nem ninguém.
Pessoas que do nada aparecem e fazem a vida ter um novo rumo.
Sentia-se sem rumo longe delas.
Ali, longe...
Sabe onde encontrá-las.
Não as perdeu.
Apenas sairam de onde a sua vista podia alcançar.
A saudade traz consigo um certo vazio.
Uma tristeza chata...
Que tira a fome.
E o sono.
Ele sabe que com o passar dos dias a dor vai diminuir.
Mas a saudade vai aumentar.
Sabe que poderá ouví-las.
Mas não poderá senti-las.
Sente-se "vivo" demais.
Naquele dia sentia-se tomado por sentimentos.
Sentia-se "humano" demais.
Já havia se questionado por ser tão ligado a sentimentalismos.
Ele sente.
Ele gosta.
Muitas pessoas vivem uma vida de desapego.
Ele sabia se desapegar de muitas coisas.
Porém não havia aprendido a se desapegar de outras.
Sabe que vale a pena não se desapegar de tudo.
Porque muitas coisas fazem parte do seu "tudo".
E quem foi ali, faz parte disso.
Hoje é dia de celebrar outra pessoa que faz parte desse tudo.
A rosa que pôs esse espinho no mundo.
A rosa de ontem e a de hoje merecem ser celebradas.
Duas rosas distintas.
E que florescem em terras distantes.
Quando lembrava que como espinho, havia chegado perto de algo tão belo, sentia que valia a pena ser espinho.
O dia da volta chegará.
Será outro dia tomado de muitas emoções.
Melhor pensar na volta.
Ela dói menos.
Parece ser mais alentadora.
Celebrei uma linda rosa ontem.
Hoje também.
Celebrarei sempre.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Dia de mudar

Ele estava cansado do marasmo.
Tudo passava desapercebido.
Na noite de um dia qualquer desses, uma ligação cala sua boca.
Mudança desesperada.
Não sabia como lidar com isso.
Parece que acordou o seu juízo.
É mesmo.
Depois daquela só pode.
Pois não estava afim de ficar nessa de lidar com os acontecimentos diários e agora queria contar uma história.
Queria agora dar vida a personagens que não fossem ele.
Que tal pensar em João e Maria?
Seria o seu João e Maria.
João que morava longe, porém perto de Maria, queria apenas poder entender com a ajuda Maria, as questões freudianas que ele vivia diariamente, podendo também analisá-las e conceitua-las.
Eles depois, foram mais longe.
Sentia saudade quando não a via.
Bom, João queria saber de Maria como seria quando eles se separassem.
Maria disse que tudo ia dar certo.
Como será que dará certo?
Dará sim senhor, pensou João.
Maria sabia que ia ver como tudo seria.
E João agora na rota contrária.
Ia pra mais longe.
Mais ai, pensou ele, tinha que ser forte e tomar as rédeas da sua vida.
Maria não entendia o que se passava.
Nem poderia, de tão pronta decisão, alheia as vontades de João.
João estava atônito para "maquinar" algo a fazer.
Humm, será que ele conseguirá obter o êxito necessário?
Ele pode ir mais longe.
Ser mais esperto e tentar ser mais austero com suas vontades.
Bom, Maria não sabia como ajudar.
Ela já ia longe, quando soube.
João ia deitar.
Estava com sono.
Iria pensar deitado.
Porque ele não é besta.
E Maria sabe disso.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Iluminando

Essa luz, tão distante luz, há de se aproximar.
Aproximar-se dele.
Dele que não vive sem ela.
Ela que dá vida a ele.
Ele que não quer pedir demais dela.
Dela que não pode fazer tudo por ele.
Ele deverá ser mais astuto.
Astudo para não cair nos mesmos erros.
Erros que fazem dele menos.
Menos que não mais o fazem sofrer.
Sofrer que não pode ser recorrente.
Recorrente não mais!
Mais felicidade sim!
Sim para os objetivos.
Objetivos que não podem ser suprimidos.
Suprimidos pelo mesmo caminho.
Caminho que será diferente.
Diferente do que foi no passado.
Passado que não volta mais.
Mais que não quer que volte mesmo.
Mesmo que seja útil.
Útil não significa necessário.
Necessário é aprender a lidar com as mudanças.
Mudanças que levarão a novos caminhos.
Caminhos que lhe mostrarão novas experiências.
Experiências que ensinarão novas idéias.
Idéias que lhe movam a mente.
Mente que mova o espírito.
Espírito de luta.
Luta por uma vida melhor.
Melhor ainda do que já é.
E será.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Criando Motivos

Imerso entre tantas informações colhidas de livros, ele vivia em um mundo próprio.
Ferramentas para a sociedade e para a vida.
Conhecimento que o tornam crítico de uma sociedade cheia de informações pífias e importantes.
Surge a cada linha um bom motivo para aprofundar-se mais nesse mundo cheio de controvérsias.
Muitos não desprendem tempo algum na busca de conhecimento, sejam técnicos ou factuais.
É um tempo ganho, não perdido.
Isso dá motivos para não pensar no desnecessário.
Criando novas idéias e acrescentando outras.
É certo que há um certo alívio que serve como premissa para essas incursões.
Um novo vigor que dá força para concluir trabalhos um tanto estafantes.
Sorri sozinho por alguns instantes ao lembrar de suas novas aspirações.
O inesperado veio sorrateiro e tornou vivo pensamentos antes sonolentos.
A saudade é tempero de lembranças recentes.
Lembranças vivas em seu sorriso.
Entre ler e escrever, algumas boas lembranças o tornam saudosamente feliz.
A distância parece maior no coração de quem sonha.
Porém aproxima-o dos bons sentimentos.
Lendo e criticando.
Lendo e lembrando.
Havia agora, bons motivos para acreditar no desacraditado.
Uma força que revigora para o deitar e o levantar.
Toda sua rotina se torna menos estafante.
Faz-se necessário ser mais consciente sobre o novo.
O novo que faz eco do passado.
Porém, que parece elaborar uma nova fase.
Pode não ser por muito tempo.
Pode durar pouco.
Que seja eterno enquanto dure, como disse um bom e antigo literata.
Não queria pensar no tempo.
Quer pensar em como tudo isso lhe revigora.
Uma identificação surpreendente.
Uma boa surpresa, sem dúvida.
Um tipo de sonho consciente.
Por isso, continua a ler e a devanear.
Quer que esse conhecimento seja transmitido.
Que sirva, e não que se perca.
Assim os autores querem e sonham.
Escrever não é tarefa simples.
Aprender também não é.
Sujeita-se a aprender porque sabe que o conhecimento abre portas para a vida e para novas convicções.
Uma sujeição adorável por sinal.
Aprender faz parte do que o ser humano pode ser e fazer de melhor.
Que as pessoas pensem nisso.
Ganhando tempo lendo e aprendendo.
De certo, que a vida não pode ser vivida apenas em livros e debates culturais.
Faz-se necessário o lazer revigorante.
O que revigora para o "aprender".
Junte a isso, o bom estado de espírito.
De como o "bom humor" transforma nossas convicções.
O esforço diário, contra o que lhe toma de suas forças, torna-se mais simples.
O vigor da vida se faz mais presente.
A vontade de aprender aumenta.
E acrescenta.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Do nada para o mundo


De repente vem um "soprinho" de força para voltar a caminhar.
Desde que não passe logo, ele irá usufruir dele como fonte de vida.
Não havia feito uma compreensão lógica sobre mudanças de humor repentinas.
De certo que os problemas se faziam mais presentes nessa hora, mas depois eles perdem a força do sentido.
Há momentos em que existe a impressão de um tipo exclusão da vida, e isso se torna mais forte do que deveria ser.
Sente-se ceifado de momentos que deveria aproveitar.
Mas da mesma forma que vem, se vai.
Não iria ficar pensando nisso com um interesse descomunal.
Não queria se desgastar pensando no "não ser".
Hoje seria mais um dia, porém um novo dia.
Assim deve pensar e ser.
Clareando idéias antes obscuras por uma névoa irracional.
Faça de seus desejos o tempero da vida e vá a luta.
Lembre de suas convicções e as torne verdade.
Que se levante e seja forte.
Fuja de um altruísmo barato e busque sua essência.
Assim será.
Deverá tatuar isso na alma, para cada vez que se sentir mal, lembrar que já foi forte.
Que é forte.
O novo causa uma certa estranheza por sua indefinição.
Será que dará certo?
Tudo mudará para melhor ou pior?
Não deveria fazer esses questionamentos.
Eles impressionam e podem fragilizar.
Enfrente e viva.
Lembre disso, do que lhe renova e dá força.
Esses momentos são recheados de inspirações obscuras.
Tornar-lo-ia indiferente ao que era necessário ser atencioso.
Não mais por hoje pensará em imposições.
Não nas desmedidas imposições sobre si mesmo.
Sabe por demais que não é criminoso de sua sociedade.
Nem de seus pensamentos.
Hoje é dia de se levantar.
Fazer de propósitos uma obstinação real.
Que venha tudo denovo.
Está de pé e não deverá parar por um bom tempo.
Não pode parar.
E nem vai.

domingo, 6 de julho de 2008

Melancolia Assumida

Ele sente que está diante de uma escuridão infinita.
Tudo parece obscuro e sem vida.
Caminhos sem saída, onde a dor é a única companhia.
Doía demais pensar que não havia mais nada a fazer.
Sabe que tudo pode mudar ao crer na esperança.
Ela apenas parece distante e fria em seu coração.
É exatamente assim que ele se sente.
Frio.
Como se estivesse congelado, e a única coisa a fazer era olhar pra si, e sentir um tipo de solidão merecida.
Sempre tentava fazer o melhor para ser feliz.
Porém, de repente essa melancolia desfazia de sua coragem.
Indignava seu coração.
Sangrava sua alegria.
Uma estranha sensação de perda que lembrava alguns de seus piores dias.
Queria apenas mudar de caminho.
Que esse vazio acabasse.
Que parasse de doer.
Não sentia falta de ninguém, a não ser de sua coragem.
Não entendia como de um dia para o outro, convicções se tornassem pó.
Sonhos e crenças se tornassem distantes.
Queria achar um caminho onde a luz se fizesse presente.
Contruir uma nova vida.
Algo dentro de si havia mudado, e ele tentava lutar contra todo esse mal agoniante.
Só queria se sentir mais forte diante das mesmas dores.
Queria se sentir mais feliz.
Não se sentia só.
Não era um tipo de revolta causada por solidão.
A solidão seria pena, não a escolha.
Só queria que essa tristeza enclausurada em seu coração fosse embora.
Que ela morresse sufocada.
Que ela não o sufocasse mais.
Queria dormir e acordar no ano seguinte.
Sentia um sono violento.
Atrapalhava toda a sua rotina.
Ele tentará ser mais forte pra si.
Sentia que deveria sempre ser forte para os outros, uma vez que sempre tenta agradar aos que ama.
Era a hora de ser para si.
Ele deixará essa sonolência vencer hoje.
Só hoje, porque amanhã é um novo dia.
E que venha uma nova vida.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

"Ser Humano"


O dia amanhecia como de costume, sol morno e aconchegante.
Levantar era tarefa fácil.
Estava disposto.
Não ficava planejando o que fazer no dia.
Deixava acontecer...
De repente recordou que de algo que chamara sua atenção no dia anterior.
Era de alguém que havia largado tudo para seguir um ideal de vida.
Deixou a namorada, trabalho, casa dos pais e amigos.
Havia um altruísmo imenso em suas falas.
Inegavelmente era um lutador.
Deixou tudo pra cuidar das pessoas necessitadas.
Doava sua vida aos que precisam de ajuda.
Enquanto escutava àquela história de vida, ele não conseguia deixar de se sentir entusiasmado.
Como sempre aprendia com as pessoas.
Com certeza aquele rapaz tinha muito a ensinar.
Sentia-se ligado ao material de uma forma doentia ao ouvir tais histórias.
Pessoas que não se importavam em consumir, somente em ajudar.
Ele admirava o desapego material.
Não acreditava que pudesse viver daquela forma.
Seus problemas pessoais pareciam descabidos diante das histórias daquele, cuja vida estava entregue a caridade.
Realmente aquela cena o fez crer que ele pode sim, fazer algo pelas pessoas.
Não precisava ir a tanto e largar tudo, mas poderia doar algo, ou o seu tempo aos que precisam.
Resolveu ir pelo menos uma vez na semana lá ajudar nos cuidados com o próximo.
Gastava tanto com pouco e poderia fazer de pouco, muito para os outros.
Sim, não havia se tornado a melhor das pessoas, mas estava pelo menos tentando melhorar para si e para os outros.
Queria ser cada vez mais humano.
As relações sociais em uma cidade grande tornam as pessoas egoístas.
Lembrou que reclama de coisas banais, e que as mesmas poderiam tirar a sua razão e alegria.
Ouviu que podia fazer algo.
E que aquele algo poderia fazer a diferença.
Como a historia onde ele seria apenas uma gota no oceano, mas sem aquela gota o oceano seria menor.
Estava realmente tocado.
Há muito não se emocionava daquela forma.
Queria poder fazer mais pelos outros.
A mudança começava consigo.
Em seu íntimo.
Todos podem fazer mais.
Mas nem ao menos se lembram disso.
O fato era que nem sempre lembrava que podia ajudar a alguém.
Pecado de muitos.
Olhar o próximo com olhos menos inquisidores.
Sem julgar.
Sentia realmente um anseio de ajudar.
Lembrou que ao ver a felicidade nos olhos de alguém, sentia-se engrandecido.
Lembrou que ajudar causava uma felicidade imensa.
Estava se sentindo bem ali.
Onde poderia fazer algo, sem esperar nada em troca.
E que tais atitudes casuavam as melhores sensações.
Estava se sentindo mais "humano".
De repende lembrou que o "outro" era seu semelhante.
Que odiar, era a mesma coisa que se omitir ao próximo.
E que não odiava ninguém.
Que todo mundo possa lembrar da historinha da gotinha do oceano.
Porque cada um pode fazer a diferença.
Uma diferença que pode fazer o oceano maior.
E um mundo melhor.



..: A historinha acima citada foi uma das muitas que Madre Tereza de Calcutá contou nos seus muitos anos de dedicação ao próximo.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Soulmates Never Die

Quando houve reencontro, ele sentiu uma felicidade imensa.
Daquelas que o tornavam impaciente para pode falar, tocar e envaidecê-la.
Ele sente saudades.
Eles nunca se separaram.
Estão ligados para sempre.
Há algum tempo não se encontravam.
Não precisavam de tempo para se readaptar um ao outro.
Essa nova caminhada não parece mais fácil do que as outras.
Esses novos tempos não sentenciam a bonança.
Não sabem o que está por vir.
Não podem prever o futuro.
Se as pessoas soubessem o que lhes reserva, tudo seria diferente.
Não haveria mais “futuro”.
Todos o modificariam a seu bel prazer.
Não querem fugir mais de nada.
São desafiados pelo destino incansavelmente.
Via nela mais do que as pessoas podem ver.
Muitos a envaidecem por várias razões.
Razões alheias ao sentimento que nutre por ela.
Muitos o acham diferente dela.
Acham que eles não têm muito em comum.
Dizem que ele é estranho.
Isso não o abala.
Não se importa com isso.
Às vezes, até se diverte com os olhares inquisidores.
Não pretende explicar o porquê dessa conexão a ninguém.
Não nega que vê nela um tipo de compleição especial.
A maioria das pessoas não entende o que os une.
Não se trata simplesmente do desejo da carne.
Ele seria pífio e pequeno demais para traduzir algo tão especial.
Amor?
O que é amor?
Seria uma compleição sentida por alguém que resignadamente quer outra pessoa?
Ou seria querer o “bem” de alguém, mesmo que não haja uma “união”?
Definir algo tão grandioso é uma perda de tempo.
Ele quer estar próximo.
Rir das situações “únicas” deles.
Abraçar e compartilhar seus sonhos.
Desejam-na.
Isso não é algo que o preocupa.
Sabe que muito a desejam, e o que querem não é o melhor que ela tem a oferecer.
Ela lhe dá coragem e força.
Um tipo de força que o ajuda a levantar das quedas da vida.
Ele não quer homenageá-la como as outras pessoas o fazem.
Quer apenas dizer que ela é “muito”.
Muito do melhor que já aconteceu com ele.
Obrigado.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Brisa

Sair por aí sentindo a brisa do vento, curtindo a beleza no reflexo dos raios solares no mar é privilégio de poucos.
Poucos mesmo.
As pessoas não costumam apreciar esse tipo de sensação.
Ele também não apreciava muitas coisas que as outras pessoas julgavam importantes.
Vivia achando que nem sempre mais é mais.
As vezes menos é mais.
Dias epifânicos não são comuns.
Nem queria que fossem.
Dia desses, prestanto atenção no que o próximo dizia, passou a lembrar que ouvir era algo importante.
Para poder falar, ou se sentir nesse direito, deveria pensar que ouvir seria fazer justiça.
As epifanias não partem apenas de reflexões pessoais.
Os dizeres alheios também as causavam.
Há pessoas que não ouvem.
Apenas falam.
Falam de suas verdades.
Ou do que julgam ser verdade.
Não poderia ser intransigente.
Não era dessa forma.
Por isso, ao ouvir atentamente as palavras, que naquele momento causavam calafrios epifânicos na sua alma, ele refletia sobre o "ouvir".
Já havia pecado por falar.
E por não falar também.
Não vivia mais da forma de outrora, pensando no que as pessoas pensavam acerca dele.
Era importante apenas o que "pessoas" importantes pensavam.
Ouvir a todos é crucial.
Acreditar em todos, não.
Tudo parecia estar bem.
Mas àquelas palavras o faziam pensar em mais.
Que podia ser mais.
Que podia fazer mais.
Falava de força interior.
Não da força "secreta" de todos.
A força comum.
Falava da força incomum da nossa reflexão.
O divino era algo contemplativo, além de próximo.
Era impressionante como ele estava se sentindo mais forte.
Sentia-se bem e capaz.
Realmente a partir dali ele precisava pensar que sempre pode mais.
Ali, pessoas ao seu redor dormiam, conversavam, observavam as outras e ele ficava a contemplar àqueles dizeres de uma forma atenciosa.
Normalmente não o fazia.
Naquele dia acordou cedo, mesmo depois de poucas horas de sono.
Parecia premeditado.
Levantou rápido e revigorado pela responsabilidade de ir ao encontro de seus compromissos.
Tal compromisso soava estranho e fora da realidade até para ele mesmo as vezes.
Ao chegar sempre concluia que este era um dos seus mais importantes compromissos semanais.
O seu compromisso espiritual.
O crêr era algo fora de moda para muitos.
As pessoas costumam dizer que crêem apenas em si.
Cada um pensa o que quer.
Princípio do livre arbítrio.
Ainda bem que as pessoas são "livres".
Ou se julgam livres pelo menos.
Amigos fazem parte do que é crucial em sua vida.
Ali, sentia-se próximo de um grande amigo.
Daquele que ensinou a muitos um exemplo de retidão e dedicação à vida e ao próximo.
Agradecia e contemplava.
Julgava importante prestar atenção e absorver o que achava justo.
Furtava-se ao direito de falar.
Aquele era seu maior exercício.
Conheciam-o pelas palavras.
De alento.
E alegria.
Essas reflexões não podem passar como simples devaneios.
Devem ser interpretadas e refletidas dia-a-dia.
Existe algo mais forte que nós.
Era seu alento acreditar nisso.
Ainda bem que acredita.
É melhor assim.
Nesse emaranhado de palavras que formam importantes reflexões isoladas, que em conjunto traduzem uma simples idéia, ele se orgulhava se sua maior conquista naquele dia.
De que simplesmente deveria dar atenção ao simples.
Aprendendo a contemplar.
Sentir que na simples brisa que passa, há muito do melhor que nos é dado dia-a-dia.
A vida.

terça-feira, 10 de junho de 2008

O melhor


Aquele seria apenas mais um dia comum.
Deveria ser mais um dia comum.
Ele tentava seguir no seu dia-a-dia com a retidão que lhe fazia pensar que era uma boa pessoa, daquelas que só querem fazer o bem.
Ele fora lembrado de que um dia fora saliente demais.
Isso é o que disseram.
Sabia que não havia feito nada na época.
E muito menos o faria agora.
Agora se é pra ser saliente...
Com certeza ele sabe como ser.
Será providente.
Sabe que se é pra ter a fama, deitar na cama será da forma mais inusitada.
Não da forma que querem.
Mas da forma que quer.
Julgaram saber quem ele era.
Quem ele é.
Não o conhecem.
Não sabem do que ele é capaz.
Nem imaginam do que ele julga ser capaz.
As pessoas julgam as outras o tempo todo.
Perdem tempo julgando, em vez de conhecendo.
Julgam porque querem sentir-se melhor do que o próximo.
Para se sentirem menos medíocres.
Acabam sendo piores.
O julgamento alheio e mentiroso o fazia ficar com raiva.
Depois que o "sangue" esfria, as situações acabam por clarear.
As pessoas se sentem melhor "achando" que são melhores que as outras.
Acaba sendo um vício.
Melhor não entrar nesse círculo vicioso.
Sentimentos falsos e imaginários.
Constroem monstros em cima de príncipes, e vilões em cima de mocinhos.
Deturpam imagens e embaralham papéis.
Mal sabem de quantas formas sua história pode ser contada.
Ignoram que possa ser contada usando verdades em vez de mentiras.
O maculam nos seus atos.
Levam e trazem nos seus gestos.
Enxergam e concluem por entrelinhas.
Nada que realmente exista.
Superficie.
Quando essas reflexões são feitas, fica fácil não se aborrecer por isso.
E por aquilo.
Torna-se até interessante pensar que as pessoas se dispõem a tal coisa.
A pensar que ele era capaz de fazer o mal.
Mal sabem que o mal, é mínimo.
Que ele podia fazer muito melhor.
O hoje será ontem amanhã.
A raiva passada se transformará em boas risadas.
Sim, é isso o que merecem.
Que ele dê boas risadas dessas histórias descabidas.
Que virem piada.
De todo o mal, metade nem fora feito.
Aprendeu com o que ouviu.
Aprendeu com o que viveu.
Aprendeu a responder e questionar
Aprendeu a responder.
Aprendeu a simplesmente, continuar a viver.



*Feito a quatro mãos.
Dedicado a vida e ao Rodrigo.

domingo, 25 de maio de 2008

Teu mundo.


Quando o sol aparecer e as sombras se tornam alento as intenções mudam.
Ele não pensava que sua rotina fosse mudar tanto.
Mudança é uma constante na sua vida.
Adora.
As mudanças permitem reflexões profundas sobre a rotina.
Ou sobre o que parece ser rotina.
O pior lugar para se esconder é dentro de si mesmo.
Não por negação.
Mas para não fazer coisas que os próximos não querem.
Sabe que as pessoas o consideram.
Sabia que suas verdades não eram mentira para ninguém.
Por que a sujeição sobre a imposição alheia?
Ele dizia que sempre tentava o melhor.
O correto.
Seria incorreto não se sujeitar àqueles que o amam?
Seria incorreto substimar as pessoas dessa forma?
Ou o que elas pensam sobre você?
Talvez o correto seja fazer parte do "ser", "ir" e "estar".
Quem sabe?
Ela nunca disse que não concordava.
Ele sabia que podia contar com ela.
E pra ela.
Ele sabe o quanto são cúmplices.
Acredita que são almas convergentes.
Ele celebra os seus.
Sente orgulho daquilo que um dia deixou por razões maiores.
Para conhecer de verdade o "novo".
Ela faz parte do novo.
Ele pensava no que havia deixado de ser.
Havia mudado, porém em partes.
Não era mais o todo de outrora.
Era formado por partes mutantes em uma simbiose contínua.
Antes, sentia a necessidade, agora sente o prazer.
Sente que é assim é.
Assim que quer ser.
Sua percepção o faz complacente.
Entende que deve ser tolerante.
E que deve pedir tolerância.
Mesmo sendo essa "metamorfose ambulante", ainda havia raízes.
Estórias vividas.
Contadas.
Coisas que não se vão.
Exatamente o que fica guardado.
Aquilo que pode fazer rir, ou fazer chorar.
Ele queria poder estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Não por querer ser um desafiador da física.
Apenas para ser a mesma pessoa nesses dois mundos que julga viver.
Para poder se alimentar desses dois mundos fazem parte dele.
O espelho sentencia essa união desafiadora e real.
Ele assim acredita.
Talvez fossem apenas pensamentos conflitantes.
Ele não achava conflitante.
Achava justo.
Ela unia esses dois mundos.
Dava-o paz.
De repente ele percebeu que a vida nesses dois mundos era pacífica.
Conseguia a calma em ambos os lados.
As pessoas de ontem o fazem tão bem quanto as pessoas de hoje.
O "alí" era aprazível.
Revigorante.
Pacífico.
O "aqui" também o é.
Por isso aceitava dar as mãos para as suas origens e para a sua criação.
E que tudo possa continuar corroborativo.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Os Rebeldes

Nisso ambos concordavam.

Não se tratava de um discurso meloso ou infantil.

Tratava-se de sonhos.

Quando ela chegou, ele ainda estava se arrumando.

Era costume.

Seguiam pelas ruas planejando o próximo destino.

Olhos atentos ao que acontece por onde passam.

Parados, ficam a contemplar o céu e a pensar no futuro.

São rebeldes por demais.

Acham-se incompreendidos.

Compreendem-se.

São atores.

Atuam para se mostrar plenos seguidores dessa "mundo'' real.

Na verdade são espiões da mais importante organização.

Estão sempre disfarçados tentando parecer pessoas comuns.
A missão pretendida era perigosa por demais.

Eles são corajosos.

Passaram por muitas coisas juntos.

Isso afirma sua condição.

Sua força.

Nunca se arrependeram do caminho que seguiram.

Nem do aprendizado que tais situações permitira.

Sabiam que sua percepção poderia ser aguçada.

Algo como uma dose de lucidez, a fim de poder compreender melhor o mundo.

Para se distanciar um pouco do mesmo também.

A inocência de outrora os ensinara por demais.

Foram pegos e a tortura sofrida não os maculou.

Tornou-os mais fortes e astutos.

Tentaram criar guerras dentro dos mesmos.

Sobreviveram.

Planejavam o que fazer em cidades distantes.

Suas próximas missões.

Querem pegá-los novamente.

Tornaram-se perigosos.

Interessante pensar que o perigo pode passar em frente.

Chamar a atenção pra se fazer presente.

Outras nem assim.

Já sabem que são os perigosos.

Conhecem seus pares.

O arregimento dos novos não era fácil.

Fazia parte do trabalho.

Era difícil pensar que alguns poderiam fazer parte disso.

No início foram egoístas por saberem que são capazes

Hoje o acréscimo é bem vindo.

Uma força maior.

Com a percepção aguçada seguem em sua missão.

Sabem exatamente o que fazer.

Não serão pegos.

Dessa vez não permitirão.

Fugiram pra longe.

Pra onde o céu toca a montanha.

Subiram demais.

Mesmo cansados seguiam sem pestanejar.

Os primeiros raios solares apareciam.

Foram exímios executores.

Conseguiram.

O significado das mensagens, deixadas no caminho, eram minuciosamente analisados e decifrados.

Sua sensível percepção permitira.

No topo ficaram a contemplar o céu em sua completa magnitude.

Essa missão acabou.

Em frente com as próximas.

Juntos.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Meu encontro


Ao receber o convite não demonstrou vontade.
Não curtia muito aquele local, e com certeza iria se sentir deslocado.
Estava com os seus e isso era por demais reconfortante.
Os seus foram ao encontro de outros.
Todos congratulando-se, e ele a observar os movimentos alheios.
Todos a dançar e ele a observar.
Muitos o conheciam por sua fala fácil.
Mas poucos sabiam desse útil segredo.
Não estava só.
Precisava relaxar de tudo o que se passava.
Olhares desencontrados e tímidos o faziam se calar.
Todos levantaram pra curtir um pouco do local e do momento.
Precisava falar.
Pediu-lhe um.
Tudo começou ali.
Passado um mês do encontro veio o reencontro.
Começaram tímidos e calados.
Era por demais calada.
Gostava dessa forma.
Desde o início os olhares falavam por si só.
Aquelas viagens solitárias haviam acabado.
Ficavam a ver o tempo passar e a planejar coisas.
Sonhos.
Devaneios.
Ele se sentia bem.
Parecia irreal.
Ainda parece.
Não imaginava que alguém compreenderia seus devaneios facilmente.
Talvez porque compreendesse os dela da mesmo forma.
Dois loucos.
Era um momento de transição para ambos.
Juntos pelas circunstâncias.
Sente-se sortudo.
Não pensavam nos limites.
Estavam sempre juntos.
O silêncio tornara-se implícito.
Havia de lidar com as pessoas.
Suas brigas eram inocentes.
Assim como o coração de ambos.
Aprendia muito com ela.
Sente-se ligado a ela.
Sente saudade.
Sabe que não é a proximidade que os une.
E nem a distância que os separa.
Não se imagina a viver sem aquela graça.
Acompanhou as mudanças.
Sabia que havia mudado as relações.
Os locais e as pessoas.
O essencial não mudaria.
Sabe o quanto é especial estar junto.
Quando estão.
E estão.
Dois pontos distantes convergem em um vértice igualmente longe.
Havia de acontecer.
Ainda acontece.
Acontecerá sempre.

I'm Yours

Well, you done done
me and you bet I felt it
I tried to be chill
but your so hot that I melted
I fell right through the cracks,
and I'm tryin' to get back
before the cool done run out
I'll be givin it my best test
and nothin's gonna stop me
but divine intervention
I reckon it's again my turn
to win some or learn some

I won't hesitate
No more, no more
it cannot wait,
I'm yours!

Well open up your mind
and see like me
open up your plans
and damn you're free
look into your heart
and you'll find love love love
listen to the music of the moment
maybe sing with me
Ah, la peaceful melody
It's your God-forsaken right
to be loved, love, loved, love Love

So I won't hesitate
No more, no more,
it cannot wait
I'm sure.
There's no need to complicate
Our time is short
This is our fate,
I'm yours!

I've been spendin' way too long
checkin' my tongue in the mirror
and bendin' over backwards
just to try to see it clearer
my breath fogged up the glass
and so I drew a new face and laughed
I guess what I'm a sayin' is
there ain't no better reason
to rid yourself of vanity
and just go with the seasons
it's what we aim to do
our name is our virtue

I won't hesitate
No more, no more,
it cannot wait
I'm sure.

There's no need to complicate
(Well open up your mind and see like me)
Our time is short
(open up your plans and damn you're free)
it cannot wait, I'm yours!
(look into your heart and you'll find love love love)

No, I won't hesitate
(listen to the music of the moment come and dance with me)
no more, no more
(ah, la one big family)
it cannot wait, I'm sure.
(it's your god forsaken right to be loved, love, loved, love)

There's no need to complicate
(well, open up your mind and see like me)
Our time is short
(open up your plans and damn you're free)
this is our fate, I'm yours!
(look into your heart and you'll find love love love love)

no, please, don't complicate,
(listen to the music of the moment come and dance with me)
our time is short
(ah, la happy family)
this is our fate, I'm yours!
(it's our god forsaken right to be loved, love, loved, love)

no, please, don't hesitate
(listen to the music of the moment come and dance with me)
no more, no more
(ah, la peaceful melodies)
it cannot wait,
(it's you god forsaken right to be loved, love, loved, love)
the sky is yours!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Observador e observado

Nem tudo parecia tão calmo.
Talvez porque estivesse em um ponto onde ele próprio tomasse conta de suas predileções.
Uma bela recaída nos sentimentos secretos o faziam pensar em si.
Mas em si?!
Não pensava no que as outras pessoas o proporcionariam.
Pensava no que podia proporcionar a si mesmo.
Como que uma bela noite, em um local animado onde poderia realizar desejos.
Os seus, e os de pessoas desconhecidas a dançar.
A bebida o fazia pensar em tudo e todos.
Sentia-se desejado.
Desejaria alguém?
Talvez sim, mas sentia-se bem demais pra se doar por completo.
Talvez esse seria seu principal erro naquele momento de sua vida.
Havia passado sua vida a agradar as pessoas e achar que isso o agradaria por conseqüência.
Sentia-se "ótimo" para aquelas pessoas ao seu redor.
O som fazia com que as pessoas a sua volta dançassem freneticamente.
Não a ele.
Não se sentia culpado por não ter mais a antiga "responsabilidade" de agradar.
Havia escutado demais de alguns que não deveria mais agir assim.
Interessante pensar que algumas palavras soam como um remédio que faz efeito não na hora desejada, mas sim, algum tempo depois.
Ele pensava no que havia escutado sobre os seus limites, e que as pessoas não os respeitavam.
Como o passado poderia ser tão providencial?!
É muito mais fácil concordar com repreensões justas do que com atitudes impulsivas.
Fora por demais inconseqüente quando o pediam algo.
Queria estar sempre a postos.
Mas não se sentia justo exatamente por não estar respeitar a si.
Muitas pessoas o observavam.
Não só ali naquele local, onde o som regia o balanço dos corpos e das bocas.
Havia muitas se tocando e exigindo da próxima uma atenção desesperada.
Gostava daquele momento voyeur.
Gostava de ver os enlaces a sua volta.
De ver bocas fiéis e outras quase que fugitivas.
Sentia-se fiel a si mesmo.
Havia sido fiel.
Mesmo assim nenhum prêmio recebera.
Ele andava por entre as pessoas a pensar que era mais caça do que caçador.
Porém, sentia-se uma “caça” inteligente.
Só seria caçado se permitisse.
Não gostava de pequenas lutas nem de pequenas argüições.
Como se estivesse em um pedestal, e as outras pessoas nos degraus abaixo por não saberem contemplá-lo da forma merecida.
Alguém o observava.
Mesmo fora daquele local era observado.
Fora punido por não saber respeitar seus próprios limites.
Ele continuava a andar entre as pessoas a procura daquelas que o satisfaziam.
Não colocaria mais de lado aquelas pessoas.
Hoje seus passos são seguidos não somente por olhares.
Mas por pensamentos.
Sabia disso.
Ainda mais porque sabia o quanto queriam podá-lo de sua liberdade novamente.
Saberia lidar com isso novamente?
Há uma certeza vindo de dentro.
Sabia lidar com sua liberdade vigiada.
Não mais queria a pena da inconseqüência desnecessária.
Queria ser contemplado e não observado.
Ainda pagava caro por sua rebeldia.
Hoje não mais o é.
A rebeldia das pessoas chamava sua atenção.
Porém, sabia que não mais haveria de ser assim.
Encostado a um canto solitário ficara a observar todos.
Tentando transpor sua punição àquelas pessoas a sua volta.
Não pensava em nada mais, além do quanto poderia sentir-se rebelde por estar a observar os devaneios, os olhares, toques e beijos alheios.
De repente pegaram-no pelo braço e o levaram para onde queria ir.
Queria apenas ficar em paz.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Linda


Havia tempo que estava a esperar por aqueles parabéns.

Queria poder falar-lhe.

Dizer que a ama e o quanto queria que tudo desse certo.

Sentia que ela havia achado seu caminho.

Talvez não fosse o certo, mas mesmo assim a admirava.

Reconhecia sua coragem por enfrentar os maiores obstáculos.

Nossas lutas internas sempre o são.

Aqueles pensamentos que nossos corações maculam.

Pensamento que nos impedem de fazer coisas que seriam ou pareceriam ser sensatas.

As vezes a razão deve ser considerada, pois nosso coração pode nos trair.

Hoje podemos pensar em algo e amanhã ver que isso se tornara passado.

Lembrava de seus lindos cabelos.

Do seu sorriso encantador.

Apaixonara-se por suas convicções.

Mesmo não estando próximos, sua imagem ainda coloria o sorriso daquela figura quase angelical que ficara em sua mente.

Ele sabia o quanto ela era especial.

Lembrara de quando conversavam, e ela ficava a reclamar sobre as dificuldades de estar ali, e de que sofria por tentar mudar rumos quase intransponíveis.

Hoje lembrava daquela linda moça que enfrentou seus medos e foi a luta.

Buscar algum lugar pra si, mesmo sem saber o que isso custaria.

Sabia que aquele coração aparentemente forte escondia sentimentos como medo e tensão.

Por isso a admirava.

Sabia que ela havia enfrentado todas as barreiras possíveis para poder se desvencilhar de tão triste realidade.

Hoje as pessoas lembram dela e a saúdam.

Falam de sua força e coragem.

Mesmo aquelas em que a crítica vinha sempre antes do que qualquer cumprimento.

Sabia que ela havia aberto um caminho.

Ou vários.

Sabia que ela a entendia como ninguém.

Ama-a por demais.

Ela havia se tornado um exemplo próximo.

Não por motivos pífios e simplórios.

Mas porque mesmo errante, se mostrou mais próxima dos certos do que "muitos" justos.

Não a admira porque a ama.

Admira-a porque a julga merecedora do seu amor.

Em muitas de suas melhores lembranças, ela se fazia presente.

Tem a certeza de que um dia ficarão próximos novamente.

É uma de suas maiores certezas.

Amo.


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Passos


Não é todo dia que se pode ficar a pensar sobre o que é especial na vida.
Ele disse alguma coisa sobre a importância da vida.
Talvez não saiba como lidar com isso.
De repente tudo pode ser bom demais.
Ou ruim na mesma proporção.
Falava algo sobre gritar bem alto.
Para celebrar ou estravasar suas frustrações.
Mas o que fazer com tantas dúvidas?
Achava que deveria estar cheio de certezas.
Algo que viu o fez pensar em andar sobre uma corda bamba.
Havia prometido muitas coisas para si mesmo.
Pensava que a vida deveria dar mais razões em vez de escolhas.
Muito se preocupava sobre coisas tentadoras.
Não sobre algo que não poderia e nem sobre o que deveria.
Estava bem para refletir sobre o que seria ruim.
Caminhava a passos meio que seguros.
Sempre me dizia que queria estar se sentindo seguro.
Pensava que estava.
Está ou não?
Acho que sim.
Situações desejáveis e indesejáveis são corriqueiras.
Todos o diziam para tentar aprender a lidar com ambas.
Nem se vangloriar pelas desejáveis nem se desesperar pelas indesejáveis.
Sabia em seu íntimo que estava bem.
Então?
Queria apenas caminhar...
Sem pensar no tempo.
Nem pra onde ir.
Olhar o céu azul cheio de nuvens que obrigavam sua imaginação a apreciá-las.
Sabia que havia obstáculos repentinos.
Impressionava-se com sua inesperada coragem.
Não acho que iria parar tão fácil.
Não o faria de forma alguma.
Gostava dessa forma de viver ao lembrar que estava se dando novas chances.
Como disse: queria apenas caminhar a passos largos...
Imaginar que nesse caminho todos o observavam.
Queriam lhe dar toda confiança.
Assim não poderia deixar que pensamentos desastrados o tirassem de seu foco.
Muitos disseram estar a esperar por ele no fim da estrada.
Outros em alguns pontos da estrada para que ele não fizesse esse caminho só.
Realmente não fazia sentido sentir-se solitário.
Agradecia a todos por onde andava.
Disse que cada passo adiante era conjugado a uma razão por fazê-lo.
Queria aproveitar que o dia está lindo.
Pense bem nisso.
Faça-o antes que a noite caia.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Jardim de Inverno


De manhã o vento estava soprando forte, fazendo as vezes de um lindo assobio.
Vinha frio e calmante.
Ele podia se lembrar do quanto adora esse tipo de sensação.
Lembrava de várias coisas.
De coisas belas, como as flores silvestres o são.
Sonhava com um lindo campo cheio de flores, a colorir uma paisagem bucólica.
Queria estar sentado nesse campo sentindo essa brisa agradável.
Lembrava das melhores pessoas.
Não daquelas que ganharam prêmios nobel ou coisas do tipo.
Lembrava daquelas próximas que amava.
Daquelas que com o sorriso se identificava.
Queria sentir o perfume de uma linda flôr.
Aquele perfume sutil e feliz.
Elogiar seu perfume e se encantar com sua beleza.
Imaginava-a com toda a sua graça e força.
Achava-a forte.
Não a via como um tipo de beleza fugaz.
A imaginava como parte do mais belo jardim.
Nem todos os dias podia ficar a contemplar algo tão belo.
A sua paisagem matinal permitia sonhar com este lindo campo, cheio de lindas flores.
Embora suas divagações fossem íntimas, sabia que os sensíveis a sentiriam.
Nem todos podiam compreender sua contemplação.
As vezes o achavam estranho por ser restrito.
Por ser único pra alguns.
E o mesmo para muitos.
Assim como as flores.
Existem muitos tipos.
Muitas cores e formas.
Algumas com delineios mais requintados.
Outras simples.
Contemplava-a de forma especial.
É especial.
Queria não esquecer de sua beleza.
És bela como um lindo sorriso.
Sentia-se seguro.
Sentia-se acompanhado.
A amava da mais bela forma.
Daquela que faz a paixão sentir-se inspirada.
Não se trata de amor carnal.
É um tipo de amor único.
Daquele que não se pode explicar com palavras.
Mas que se reconhece com um sorriso.
Minha flôr.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Self Love


Há muito pensava que o amor próprio dava forças para persistir em outros amores.
Hoje o peso da mudança o fez crer que o amor próprio é o mais importante, porém injusto às vezes.
Livrar-se-ia de dores maiores ao acreditar que podia amar-se e ser amado em intensidade igual ou maior.
Ele achava que existia algo.
No final, parece que não.



Self Love


I look around

I see couples happy

I look to me and i fell myself happy

I have someone

I can´t see me on your eyes

I have someone

Someone who don’t love me

Someone who i care about

Someone who makes my life have a sense

I find a letter, and i am not on there

The old love is closer than the past

The people says an old love can be a regret

Oh no, what am i doing?

I need my self-love

To fly like a bird

Stronger and decided

To look to you and get a decision

I love someone

My heart beats it on

I need a kiss

And i don’t feel it burns from you

Master

Give me the self-love

To be stronger, to loves me more

But what am i doing?

If i love you

And i feel my life is on you

I wanna care

Care for me

But i am not a loser

I will fight for you

Cause i believe

That this war isn´t over

Oh no, what am i doing?

I need my self-love

To fly like a bird, stronger and decided

And i am decided to fight for you

Against storms

And old loves

What am i doing?

I need my self-love

That´s a sacrifice

And i am on it for you

Cause i love you




O tempo dói no coração daquele sofredor que julgava aquela dor infame a cada lágrima derramada.
Muitas caíram.
Caíram.
Hoje pensou estar forte.
Não estava tanto quanto imaginava.
Não pelo mesmo motivo.
Mas pelo novo.
O novo se mostrou doloroso.
Sentiu raiva.
Não acreditava estar passando por aquilo novamente.
Porém deparou-se com momentos de lucidez.
Sentiu-se forte rapidamente.
Algo o fez crer que dores sempre existirão.
O que mudou foi a forma de lidar com as mesmas.
Queria a renovação plena.
A renovação pessoal.
Sentiu-se feliz.
Algo o fez forte denovo.
Era o seu amor próprio.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Um novo dia.


As vezes um novo dia começa na noite anterior.
Ele tentou colocar a cabeça no travesseiro e pensar no amanhã onde podia ser outra pessoa.
Ser diferente do hoje.
Do que era antes, ou do que ainda o é.
Pensar que ainda dá tempo.
Sempre há tempo.
O dia começa cedo e contemplativo às suas novas aspirações.
Nas preocupações de outrora, porém com um ar revigorante.
Sim...
Sim, Senhor! Sente-se outro.
Ele se sente renovado para caminhar pelos mesmos caminhos, entre as mesmas pessoas.
Querendo que esse sentimento revigorante dure.
Que dure o bastante para poder mudar alguns cursos.
Alguns paradigmas...
Sentindo-se único e imponente.
Sentindo-se forte denovo.
Não, não havia se esquecido dos problemas reais do dia-a-dia.
Queria só se sentir mais forte.
Começar o dia como sempre.
Mas como outra pessoa.
O café de sempre.
Mas com um gosto mais saboroso.
Tudo por sentir-se melhor.
Mais forte.
O que nos padece adiante nos fortalece.
Aquele mesmo estalo, aquela mesma sensação de mudança, de uma força viril interior.
O dia se vai, e a noite cai...
Uma nova noite.
Era o que ele queria, uma nova noite sentindo-se renovado.
Ele não estava a pedir outros para si, pedia apenas o novo em si mesmo.
Olhando para o céu e percebendo-se novo.
Assim como um novo dia.
Um novo ser em si mesmo.
Uma nova noite.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Sensações


Há dias em que as sensações afloram ao menor resquício de inspiração...
A inspiração visual proveniente de belos pensamentos me faz pensar no que passou e faz eco diante das lembranças do passado.
A rotina estafante massacra a criatividade e o relaxamento.
Ler me faz lembrar das minhas melhores épocas.
Da época em que meus pensamentos viajavam em devaneios solitários e felizes.
Largar tudo isso me deixou sequelas.
Sinto dor ao ver tão belas inspirações traduzidas por tão belos textos.
Sinto falta desse tempo.
Hoje não moro mais na mesma cidade.
Vivo com novos lugares e pessoas.
Sinto falta de estar tão perto dos meus antigos hábitos.
Sinto-me bem ao ver que há pessoas capazes de entreter e seduzir mentes.
O mundo parece ser menos solitário e rotineiro.
As melhores reflexões as vezes não são feitas nos momentos mais esperados.
Quero poder voltar.
Voltarei.
Me sinto seduzido.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Tô de volta.


Sempre lembrava que tinha um blog, mas coragem de postar é o que faltava.
Hoje é quinta feira e ele não tem aula.
Aula só as segundas, quartas e sextas.
Amanheceu com muitos pensamentos na cabeça. Sono leve, e se alguem fala seu nome, ele acorda na hora.
Talvez porque precise que alguém fale seu nome...
Anda escutando-o pouco.
Meio que uma opção pessoal, porque se não sai e nem liga para os amigos afins, será difícil ser lembrado.
Talvez seja mais fácil não lidar com ninguém, pois passa mais tempo só do que acompanhado.
Talvez tenha assimilado esse péssimo hábito da melancolia solitária.
Está se preparando para a monografia, tenho certeza que dará certo!
Sabe que as pessoas que o apreciam esperam seu sucesso, e sua aparição de preferência.
Hoje ligará para a Ju.
Está com saudade dela.

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