terça-feira, 14 de julho de 2009

Livrai-o

Quando se deparava com as consequências de suas escolhas, ficava sempre a imaginar se houvesse sido diferente.
Não são momentos de arrependimento.
São momentos de curiosidade.
Se fora escolhido por sua própria vida, deveria vangloriar-se de poder tê-la de volta.
Havia deixado sua escolhas de lado e agora no comando de suas decisões sentia-se livre.
Livre o bastante para agregar novas escolhas que acrescentam à sua vida, e não o contrário.
Se o antes o ensinara, deveria agradacer ao antes.
Agradeceria da sua própria forma.
Sua liberdade não conta os dias.
Ela encanta os dias.
Mais do que nunca, seria imprenscindível estimular seu crescimento, pensa-lo e realiza-lo.
Quando começou a andar sozinho não tinha idéia de que caminho seguir.
Seguia sem rumo.
Rumos distantes e desconhecidos.
Pensava em cada dia como mais um, apenas.
De repente, nesses momentos de epifania tomara novas decisões.
Mudara de rumo, e dessa vez, com uma determinação que o excitava para o adiante.
Hoje pensa em tudo e olha para trás com menos rancor que antes.
Olha para frente com mais coragem.
Enfrenta e aborda os obstáculos.
Tornara-se mais forte do que queria.
Mais cético do que deveria.
Mais ainda era humano.
E nunca deixará de ser.

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